Produção Têxtil Eficiente

O setor têxtil passa por diversas etapas que demandam ações responsáveis para uma qualidade e eficiência assegurada no produto final. Desde a fiação, tecelagem, acabamento, lavanderia e confecção, aspectos como resíduos sólidos, efluentes líquidos industriais e emissões atmosféricas podem ocasionar danos ambientais e má eficiência dos processos, se não houver o devido controle e gestão.

De acordo com a FEAM – Fundação Estadual do Meio Ambiente do Estado de Minas Gerais, somente 13% das empresas têxteis registradas no Sistema Integrado de Informação Ambiental – SIAM, encontram-se com Autorização Ambiental de Funcionamento ou Licenciamento Ambiental válido.

Sendo uma das maiores geradoras de efluentes líquidos do Brasil, a Indústria Têxtil utiliza cerca de 150 litros de água para produção de um quilo de tecido, com 88% da água descartada como efluente e os outros 12% transformados na evaporação, segundo o Guia Técnico Ambiental da FIEMG – Federação das Indústrias de Minas Gerais.  

Assim, a eficiência da água industrial e desses equipamentos dependem do tratamento químico correto que irá potencializar a energia, garantir que a caldeira não seja danificada por incrustações, corrosões e desgastes do tempo, além da emissão controlada dos gases como dióxido de enxofre, óxidos de nitrogênio e monóxido de carbono. Alguns dos equipamentos que fazem parte de um Programa de Tratamento Preventivo são as Bombas Dosadoras e os Abrandadores (que retiram a dureza total da água de reposição e alimentação das caldeiras, evitando que elementos como o Cálcio e o Magnésio entrem em contato com os tubos e se lancem na forma de sais incrustantes).

Tanto o tratamento do efluente como da caldeira em si, deve ser analisado caso a caso, dependendo do tipo do processo produtivo e da infraestrutura da empresa. Porém em todas as situações, o cuidado adequado promove redução dos custos de diretos, aumento da produtividade, atendimento às normas ambientais  e melhoria da qualidade do produto final.

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