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Tratamento químico e biológico para efluentes
Como você já deve saber, todo efluente gerado deve ser tratado corretamente antes de realizar o descarte, de forma que o mesmo deve seguir os padrões e normas ambientais para reduzir as possibilidades de danos na natureza e à saúde humana.
Para realizar o tratamento do efluente, seja ele industrial ou doméstico, faz-se necessário uma combinação de tratamentos químicos (ou até mesmo físico-químico) e biológicos, de forma que o resultado final seja o mais eficiente e positivo possível.
Neste conteúdo você poderá entender mais sobre esses dois tipos de tratamento:
– Etapas do tratamento de efluentes e sua importância;
– Tratamento químico para efluentes;
– Tratamento biológico para efluentes;
– Quais as principais diferença entre cada um dos tipos de tratamento;
– Quais as vantagens e porque utilizar cada um dos tipos de tratamento;
– Produtos químicos indicados para o tratamento de efluentes industriais;
– Soluções personalizadas para o tratamento do efluente de acordo com as demandas de sua indústria.
Lembrando que, a qualquer momento ou após a leitura, em caso de dúvidas, a Multiagua possui uma equipe de especialistas que poderá te auxiliar no processo de entendimento de termos e processos necessários para o tratamento correto do efluente industrial. Entre em contato e conte com nossa equipe durante o processo.
As principais etapas do tratamento de efluentes e a sua importância
Antes de falarmos sobre as etapas do tratamento do efluente industrial, precisamos mais uma vez ressaltar a importância da realização do mesmo e a quantidade de danos que a não realização ou o tratamento incorreto pode ocasionar para a saúde humana.
Além dos danos causados nos meio ambiente, seja no solo, nas águas, na flora ou até mesmo aos animais, a saúde do homem pode ser extremamente prejudicada quando o efluente é descartado de forma incorreta ou sem o devido tratamento prévio, podendo gerar inúmeras possibilidades de doenças, como: insuficiência renal, doenças cardiovasculares, câncer, problemas no intestino e estômago, náuseas, danos cerebrais, entre muitos outros.
O que muita gente não sabe é que o não tratamento ou o tratamento inadequado pode, muitas vezes, levar até mesmo à morte.
Em 1998, segundo dados obtidos através da OMS (Organização Mundial de Saúde), os números de doenças causadas pela falta de tratamento da água e dos efluentes foram alarmantes, apresentando dados preocupantes, como:
– Foram registrados cerca de 4 bilhões de casos de doenças diarreicas em 1998;
– A má qualidade da água foi responsável por inúmeras doenças que geraram mais de 800 mil casos de morte.
Nos dias de hoje, mesmo com o avanço das tecnologias e das soluções ofertadas no mercado para o tratamento do efluente, ainda existem inúmeras indústrias que fazem o descarte incorreto, contribuindo para um número elevado de casos de doenças.
Para que isso não ocorra, o efluente industrial deve passar pelo tratamento prévio, seguindo algumas etapas padrões e mínimas de tratamento, sendo elas:
1. Pré-tratamento: responsável por iniciar a remoção física de sujeiras presentes. Nesta etapa é realizada a remoção de partículas grandes presentes na água através do auxílio de equipamentos, como por exemplo o uso de peneiras e gradeamentos;
2. Tratamento primário: esta etapa pode ser atribuída ao tratamento físico-químico, onde são adicionados produtos químicos de acordo com análise prévia do efluente. Os produtos químicos são responsáveis por contribuir no processo de separação dos sólidos em suspensão que ainda estão presentes no efluente e não foram removidos na primeira etapa do tratamento;
3. Tratamento secundário: depois de realizar a remoção dos sólidos, chegou o momento de remover as substâncias contaminantes presentes. Para que isso ocorra, é realizado um tratamento biológico com o auxílio de bactérias.
Logo abaixo, você poderá entender mais sobre cada um desses processos e como cada um deles é aplicado no tratamento do efluente.
Ainda, vale ressaltar que essas três etapas são as principais, mas que nada impede que seu efluente passe por mais etapas de tratamento. O tipo de tratamento e quantidade de etapas necessárias será de acordo com o tipo de efluente que está sendo tratado e qual a finalidade do mesmo após o correto tratamento.
O tratamento químico e o tratamento biológico
Como visto nas etapas principais de tratamento de efluente, estes dois tipos de processos são citados e oferecem um resultado diferente de acordo com a sua aplicação, o que faz com que cada um deles seja necessário em etapas diferentes do tratamento.
Mas o que é o tratamento químico e o que é o tratamento biológico.
Antes de mais nada, é importante entender que o tipo de tratamento utilizado dependerá única e exclusivamente do tipo de efluente a ser tratado, o qual é influenciado diretamente pelo seu tipo de indústria e os processos que realiza em sua produção.
Outro ponto importante a ser considerado é que o tratamento de efluente pode ser realizado com uma combinação entre os processos químicos e biológicos ou, há casos, em que apenas o processo químico é suficiente. Mas, importante, sempre que houver um tratamento biológico, é indispensável que haja o processo químico para que haja uma proteção para a realização do processo biológico.
Para esclarecer mais sobre esses processos, explicaremos o que é e como cada um deles funciona separadamente.
Processos do tratamento químico
Também conhecido como tratamento físico-químico, por, além do uso dos produtos químicos, necessitar da intervenção física através de equipamentos, como ocorre nas etapas dos processos de decantação e filtração (físico) e flotação e floculação (químico), por exemplo, este é um processo que pode apresentar uma combinação de elementos e fatores para que o tratamento e a etapa em questão seja realizada com eficiência.
Como citado anteriormente, o processo químico é utilizado especialmente para a remoção de substâncias indesejáveis presentes na água e no efluente, reduzindo consideravelmente a carga poluente do meio a ser tratado. Confira abaixo algumas das ações que são realizadas durante este tipo de processo, lembrando que nenhuma é obrigatória e dependerá única e exclusivamente do efluente a ser tratado:
– Equalização (utilizado para casos em que a vazão é variável);
– Mistura rápida para a adição de reagentes;
– Floculação;
– Flotação;
– Decantação de substâncias, especialmente as mais pesadas;
– Filtração;
– Correção de pH;
– Remoção de lodo;
– Entre outros.
Outro ponto importante a ser citado sobre esse tipo de tratamento, é que, dentre os tipos de indústrias que mais utilizam deste tipo de processo podemos citar os frigoríficos, indústrias químicas, farmacêuticas, as petroquímicas, tinturarias, entre muitas outras.
Já quando falamos sobre a forma que esse processo é aplicado no tratamento de efluente, podemos citar as aplicações: tratamento por precipitação química, concentradores por spray-film e tratamento por carvão ativado.
Abaixo, conheça mais sobre cada um dos 3 tipos:
Tratamento por precipitação química: tem como base processos de aplicação de produtos químicos no efluente, como os sais de ferro e alumínio, onde o pH do efluente é ajustado de acordo com suas características e necessidades para que ocorra a precipitação.
Concentradores por Spray-Film: tem como base evaporadores verticais que realizam a concentração do efluente.
Tratamento com carvão ativado: o processo de tratamento é realizado a partir de um filtro de carvão, o qual é responsável por, através de um processo chamado adsorção, filtrar as substâncias orgânicas presentes na água e no efluente.
Resumindo, o processo químico é responsável pela remoção dos poluentes do efluente por meio de alteração na composição do meio. Para isso, utiliza-se produtos químicos como agentes de coagulação, floculação, neutralização de pH, oxidação, redução e desinfecção.
Processos do tratamento biológico
Responsável pela remoção da matéria orgânica presente no efluente e utilizando agentes biológicos naturais (bactérias, protozoários e algas) para o processo, o tratamento biológico pode ser considerado um dos mais econômicos.
Normalmente, essa etapa do tratamento é realizada após as demais, como forma de complementar o tratamento e realizar a remoção de substâncias que os outros processos não foram capazes.
Ainda, o processo pode ser dividido em dois tipos. Conheça abaixo cada um deles:
Tratamento biológico aeróbio
Processo que necessita da presença de oxigênio no efluente para que os agentes responsáveis pela remoção das substâncias possam sobreviver.
O processo ocorre através da adição de microrganismos que se alimentam dos elementos presentes e filtram o efluente.
Além do oxigênio, alguns pontos devem ser observados para que o processo de tratamento ocorra com sucesso, como:
– Controle ideal da temperatura;
– Controle do nível de pH;
– Controle da presença de OD (Oxigênio Dissolvido);
– Controle de DBO (Demanda Biológica de Oxigênio) de acordo com os nutrientes e tipos de microrganismos utilizados.
Tratamento biológico anaeróbio
Já o tratamento biológico anaeróbio, funciona de forma oposta do aeróbio, não necessitando da presença de oxigênio para que os microrganismos possam realizar a degradação da matéria presente.
Um ponto importante de atenção para este tipo de processo no tratamento de água e efluente é que durante a degradação da matéria orgânica, parte dela é transformada em gás carbônico e gás metano, fazendo com que seja necessário também a presença de queimadores de gases, contribuindo para que seja realizada a redução de danos causados ao meio ambiente e na camada de ozônio.
Soluções personalizadas para o tratamento do efluente industrial
Como você deve ter entendido ao longo da leitura, o tratamento do efluente é variável, onde os processos e etapas necessárias dependem do tipo de efluente que está sendo tratado, ou seja, de suas características, as quais são influenciadas totalmente pelo tipo de indústria que você possui, pela forma que esse efluente foi gerado e como esse efluente será destinado após o tratamento.
Sendo assim, nada mais adequado do que um tratamento personalizado e que atenda os requisitos necessários para tratar de forma eficiente cada tipo de efluente, suprindo as demandas de sua indústria de acordo com tipo, forma de geração, volume gerado, descarte e muito mais.
Aqui na Multiagua, você encontra uma equipe especializada para te fornecer todo o suporte durante o tratamento de seu efluente, indo desde uma consultoria personalizada, até a indicação dos produtos químicos adequados para um melhor aproveitamento e resultado final e equipamentos necessários para a realização do tratamento.
Além disso, você ainda pode contar com uma solução que garante a qualidade no resultado através da certificação ISO 9001 e dos certificados e licenças perante aos órgãos fiscalizadores, garantindo que seu efluente está sendo tratado da forma correta.
Acesse aqui e conheça mais sobre nossa solução em tratamento de efluentes e fale conosco para saber como podemos ajudar a sua indústria.
Solução completa Multiagua
Tratamento de Efluentes
Serviços de Consultoria com Projetos Personalizados
Nossa estrutura profissional oferece 3 Níveis de Consultoria especializada:
Projeto Completo que inicia na caracterização do efluente, escolha da melhor área para implantação, dimensionamento das unidades de tratamento, projeto executivo, acompanhamento de implantação até a posta em marcha. Ver mais
Produtos Químicos (Descolorantes, Coagulantes e Polímeros)
São produtos químicos especialmente formulados para melhorar o desempenho em processos de tratamento de Efluentes e de Reuso.
A combinação entre eles permite uma Eficiente Remoção de Cor, aliado a Redução de Carga Orgânica (DBO) e maior Decantabilidade dos Sólidos Suspensos. Ver mais
Equipamentos
Calha Parshall
Equipamento utilizado em canal aberto para medição da vazão instantânea de líquidos.
Nossa Calha Parshall é fabricada em fibra de vidro, possui régua de medição em aço inox 304 e pode receber o medidor ultrassônico para totalização de volume.
Peneira Estática e Autolimpante
A Peneira Estática Autolimpante, construída em aço inox 304, é destinada à remoção de sólidos em suspensão no efluente, tais como fibras de algodão, restos de tecido, couro e outros, com tamanho superior a 1,00 mm, protegendo assim os demais equipamentos da Estação de Tratamento de Efluentes de possíveis quebras ou entupimentos. Ver mais
Membrana Difusora de Ar
As Membranas Difusoras de Ar produzem bolhas finas que permitem maior transferência de oxigênio para o meio líquido. São construídas em EPDM (borracha de alta resistência química e física) e podem ser instaladas em Tanques (civil, metálico, polipropileno) ou Lagoas (talude com PEAD).
Soprador de Ar
O Soprador de Ar tipo Roots é construído sobre chassi de perfis com pintura anticorrosiva, silenciadores de entrada e saída, filtro de ar com indicador de sujidade, válvula de retenção e de segurança além de coxins anti vibratórios e protetores de polias e correias. Ver mais
Ponte Raspadora
A Ponte Raspadora de Lodo, com Tração Periférica, tem por finalidade a remoção do lodo decantado provenientes de coagulação química ou flocos oriundos do tratamento biológico. Ver mais
Adensador
O Adensador de Lodo é um equipamento com fundo inclinado para aumentar a concentração do lodo pelo processo de decantação, sendo bombeado para o sistema de desaguamento por prensa desaguadora, filtro prensa, decanter ou centrífuga. Ver mais
Prensa Desaguadora de Lodo
A prensa desaguadora é um equipamento de remoção de água em Lodo de forma mecânico através de esteiras e cilindros, produzindo uma torta de Lodo com teor de sólidos de até 20%. Ver mais
Decantador
Os decantadores ocupam um papel de relevância no conjunto, uma vez que neles se processa a decantação, a retirada do lodo e o afastamento do seu excesso. Ver mais
Flotador
O Flotador por Ar Dissolvido está destinado ao tratamento de efluentes com carga orgânica alta e material oleoso. O efluente segue por gravidade para câmara de flotação, onde ocorre a separação dos sólidos formados no floculador através da injeção da água saturada de ar. Ver mais
Qualidade
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