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Paradas técnicas de final de ano e a conformidade das caldeiras industriais
Em praticamente todos os setores industriais (química, alimentícia, papel e celulose, farmacêutica, metalúrgica, entre outros) as paradas técnicas programadas são momentos estratégicos para realizar manutenções preventivas, corretivas e inspeções obrigatórias.
Tradicionalmente, essas paradas acontecem no final do ano, quando muitas plantas operam em regime de férias coletivas ou redução de produção.
A parada técnica é essencial para garantir a segurança operacional, longevidade dos equipamentos e o cumprimento de normas regulatórias, como a NR-13, que trata de caldeiras, vasos de pressão e tubulações.
Mas há um detalhe que nem toda indústria coloca em primeiro plano: o tratamento de água para caldeiras, que impacta diretamente na eficiência, custos operacionais e segurança de todo o sistema.
A importância das caldeiras para a produção industrial
As caldeiras industriais são consideradas o “coração térmico” das plantas fabris porque cumprem uma função essencial: converter energia química em energia térmica, gerando vapor ou água quente que alimenta diversos processos produtivos.
Na prática, o vapor produzido pode ser utilizado para:
– Aquecimento de fluidos e materiais em processos de produção química, petroquímica, alimentícia e farmacêutica;
– Movimentação de turbinas para geração de eletricidade em sistemas de cogeração;
– Esterilização e limpeza em indústrias alimentícias, hospitais e laboratórios;
– Aquecimento de ambientes e redes de utilidades internas;
– Secagem de produtos em setores como papel e celulose, têxtil e agronegócio.
Além disso, em muitos segmentos, o vapor atua como matéria-prima indireta, viabilizando processos contínuos 24 horas por dia, 7 dias por semana.
Eficiência operacional depende da qualidade da água
Para que uma caldeira funcione dentro de parâmetros ideais de pressão, temperatura e transferência de calor, é indispensável garantir que a água alimentada esteja isenta de contaminantes e com características químicas controladas.
Água bruta, captada de poços, rios ou rede pública, carrega sais minerais, sólidos suspensos, sílica, oxigênio dissolvido, dióxido de carbono, entre outros contaminantes.
Se não for tratada corretamente, esses elementos reagem dentro da caldeira, gerando:
– Corrosão interna: O oxigênio dissolvido e gases ácidos corroem tubulações, paredes internas e soldas, comprometendo a integridade do equipamento e podendo gerar vazamentos ou falhas catastróficas.
– Incrustações: Sais como carbonatos, sulfatos e sílica se precipitam, formando crostas rígidas que atuam como isolantes térmicos. Com isso, o sistema precisa consumir mais combustível para alcançar a mesma geração de calor.
– Formação de espuma e arraste de sólidos: Impurezas na água podem formar espumas que se arrastam junto com o vapor, contaminando turbinas, válvulas e trocadores de calor, além de reduzir a qualidade do vapor.
– Redução da transferência de calor: A presença de incrustações ou depósitos orgânicos prejudica a troca térmica eficiente entre a fornalha e a água, aumentando o tempo de aquecimento e o consumo de energia.
Impactos diretos de um tratamento inadequado
Um sistema de geração de vapor operando sem tratamento de água adequado ou com monitoramento deficiente não sofre apenas tecnicamente, os impactos são financeiros, produtivos e até legais.
Aumento de custos operacionais: Mais consumo de combustível, paradas não programadas para limpeza e troca de peças encarecem a operação.
Riscos à segurança: Falhas estruturais em caldeiras podem causar vazamentos de vapor, explosões ou acidentes graves, colocando em risco trabalhadores e paralisando a produção.
Redução da vida útil do equipamento: A corrosão e o acúmulo de incrustações aceleram o desgaste dos componentes, exigindo substituições prematuras que podem custar milhões.
Não conformidade regulatória: Problemas recorrentes de qualidade da água podem impactar inspeções obrigatórias da NR-13, trazendo riscos de multas, autuações ou interdição da operação.
Por que tratar a água é tão crítico para as caldeiras?
Um programa de tratamento de água bem estruturado, como o oferecido pela Multiagua, garante que os parâmetros físico-químicos estejam sob controle em todas as etapas do ciclo de geração de vapor:
– Água de alimentação: Redução de dureza, sílica, oxigênio dissolvido e contaminantes.
– Água de reposição: Monitoramento constante para compensar perdas inevitáveis do processo.
– Condensado: Verificação da qualidade do vapor retornado ao sistema, minimizando desperdícios.
Esse cuidado assegura alta eficiência térmica, menor consumo de combustível, menos intervenções mecânicas e maior segurança operacional.
NR-13 e o papel essencial do tratamento de água
No Brasil, a NR-13 é uma das principais referências quando se trata de segurança na operação de caldeiras, vasos de pressão e tubulações.
Ela estabelece diretrizes obrigatórias para instalação, operação, inspeção e manutenção desses equipamentos, visando proteger trabalhadores, instalações e o meio ambiente.
De forma resumida, a NR-13 determina que toda caldeira deve operar dentro de parâmetros técnicos seguros, devendo ser inspecionada periodicamente, com registros atualizados, laudos técnicos e manutenção preventiva em dia.
Itens críticos da NR-13 incluem:
– Inspeções internas e externas para verificar o estado físico da caldeira;
– Ensaios de espessura de chapas, soldas e tubulações;
– Verificação de dispositivos de segurança, como válvulas de alívio;
– Avaliação de possíveis corrosões e incrustações, que podem comprometer a estrutura;
– Elaboração de prontuários, relatórios técnicos e certificados de conformidade.
Qual a relação entre a qualidade da água e a NR-13?
Embora a NR-13 não obrigue explicitamente o tratamento de água, ela exige que as caldeiras operem em condições seguras e dentro de especificações técnicas de projeto.
A água é parte essencial desse contexto, porque é o meio de transferência de calor e, ao mesmo tempo, um potencial agente de deterioração interna se não for corretamente tratada.
Problemas de corrosão, incrustação e arraste de sólidos são causas frequentes de falhas estruturais, que podem levar a multas, autuações, paralisação forçada das atividades e acidentes graves.
Portanto, o tratamento de água não é apenas uma boa prática é um requisito indireto para que a caldeira esteja em conformidade com a NR-13.
O que a Multiagua faz nesse contexto?
Atuamos como parceira indispensável da indústria, oferecendo tratamento de água de alta performance, alinhado às normas técnicas e operacionais exigidas pela legislação.
Além disso, a Multiagua emite laudos técnicos específicos, relacionados à qualidade da água tratada, com resultados de análises físico-químicas. Esses documentos podem ser anexados aos prontuários exigidos pela NR-13, servindo como evidência de que a empresa controla de forma rigorosa a qualidade da água que circula pelo sistema.
Ao incluir a Multiagua no planejamento das paradas técnicas, as indústrias não apenas protegem suas caldeiras e mantêm a eficiência energética, mas também asseguram tranquilidade diante de auditorias e fiscalizações, evitando surpresas desagradáveis.
– Identificamos riscos invisíveis: A água pode parecer limpa, mas conter gases dissolvidos e minerais agressivos que aceleram a corrosão.
– Definimos o programa de tratamento: Com base em análises, ajusta dosagens de inibidores de corrosão, sequestrantes de dureza, dispersantes e neutralizantes.
– Garantimos a integridade estrutural: Mantém tubulações, tubos de troca térmica e tanques livres de incrustações e corrosão interna, reduzindo pontos fracos que seriam detectados em inspeções NR-13.
– Emitimos relatórios: A Multiagua gera laudos detalhados, que comprovam que o tratamento de água está em conformidade com boas práticas industriais, fortalecendo a documentação para auditorias internas e externas.
Por que realizar o tratamento de água da caldeira durante a parada técnica?
As paradas técnicas programadas, que geralmente ocorrem no final do ano ou em períodos de baixa produção, são o momento mais estratégico para olhar para dentro da caldeira, identificar falhas silenciosas e corrigir pontos críticos antes que se tornem paradas emergenciais, essas, sim, muito mais custosas e complexas.
Enquanto a maior parte do foco costuma recair sobre revisões mecânicas, substituição de peças, testes de válvulas e inspeções estruturais, o tratamento de água, muitas vezes, é subestimado,, o que pode comprometer todo o investimento feito na manutenção mecânica.
Durante o ciclo de operação normal, pequenas falhas ou parâmetros fora da especificação podem passar despercebidos ou serem mantidos com ajustes provisórios.
Na parada técnica, a equipe tem acesso físico aos componentes, podendo inspecionar tubulações, fornalhas, tanques de condensado, trocadores de calor e tubos de chama.
É comum descobrir:
– Depósitos de incrustações calcárias ou sílicas;
– Padrões de corrosão localizada ou generalizada;
– Depósitos orgânicos que atuam como isolantes térmicos;
– Resíduos de produtos químicos mal dosados.
Corrigir esses problemas exige, necessariamente, revisar o programa de tratamento de água, reavaliar as dosagens, substituir produtos, ajustar equipamentos de dosagem automática e capacitar operadores.
Manter a água dentro dos padrões é o que evita surpresas desagradáveis em plena safra, pico de produção ou contratos de entrega apertados.
Problemas como:
– Tubulações entupidas por incrustações, que reduzem vazão;
– Vazamentos devido à corrosão de chapas internas;
– Falhas em válvulas de segurança, contaminadas por arraste de sólidos.
Esses cenários podem forçar a paralisação imediata da caldeira, gerando perda de produtividade e custos extras. Uma parada programada bem feita é sempre mais barata e segura que uma parada emergencial.
Quando as incrustações se acumulam dentro dos tubos da caldeira, a transferência de calor fica prejudicada e o combustível precisa queimar mais para entregar o mesmo volume de vapor.
A eficiência térmica despenca, o consumo de gás, óleo ou biomassa dispara, e o custo por tonelada de vapor gerado sobe consideravelmente.
Desta forma, revisar o tratamento de água na parada técnica:
– Remove depósitos persistentes com produtos químicos adequados;
– Define o plano para manter a água livre de sais incrustantes e oxigênio dissolvido;
– Ajusta purgas automáticas e equipamentos de dosagem para operar com máxima precisão;
– Garante que a caldeira retorne à operação com rendimento ideal, usando menos combustível e entregando mais energia térmica.
Multiagua: apoio estratégico para o tratamento de água industrial
Quando se fala em tratamento de água para caldeiras industriais, não basta simplesmente fornecer produtos químicos genéricos ou realizar análises pontuais. É preciso entender o sistema como um todo, diagnosticar causas ocultas, agir de forma preventiva e acompanhar continuamente a operação para garantir eficiência máxima, segurança operacional e conformidade regulatória.
É exatamente aqui que a Multiagua se destaca: como parceira técnica e estratégica, indo além do básico, para oferecer um ecossistema completo de soluções que protege o coração térmico da sua indústria.
A Multiagua não acredita em pacotes engessados. Cada cliente recebe um plano de tratamento sob medida, considerando:
– Tipo de caldeira (fogo-tubo, água-tubo, aquatubular, etc.);
– Capacidade de geração de vapor;
– Combustível utilizado (biomassa, gás natural, óleo, carvão, mix);
– Qualidade da água de alimentação e fonte de captação (poço, rio, reuso, rede pública);
– Condições de operação (regime contínuo, intermitente, turnos);
– Situações sazonais (paradas programadas, períodos de pico).
Esse olhar detalhado permite à Multiagua recomendar produtos químicos específicos, definir a melhor estratégia de dosagem, dimensionar equipamentos de dosagem automática, planejar purgas otimizadas e realizar ajustes finos para cada realidade.
Parada técnica à vista? Conte com quem entende!
A Multiagua está pronta para apoiar sua indústria em todas as fases da parada técnica, do diagnóstico inicial ao suporte pós-partida.
Seja para resolver problemas de corrosão, remover incrustações, ajustar parâmetros ou simplesmente iniciar o próximo ano com eficiência e segurança, a Multiagua é o parceiro certo.
Solução completa Multiagua
Geração de Vapor
Soluções completas para Tratamento de Geradores de Vapor (Caldeiras), desde a sua instalação e durante a vida útil do sistema.
Programa de Tratamento Preventivo
Nosso Programa de Tratamento Preventivo foca em ações para Diagnosticar, Monitorar, Desenvolver e Aplicar a melhor tecnologia disponível nos processos de Geração de Vapor.
Diagnósticos de campo através de profissionais experientes e ferramentas adequadas para um Raio-X da planta.
Monitoramento de pontos críticos através de Visitas Técnicas, Análises em Laboratório especializado em águas e Gestão dos Indicadores de Eficiência e Qualidade.
Desenvolver novas soluções integrais ou combinadas para o atendimento de requisitos técnicos (normas) e de eficiência energética.
Aplicar todo o conhecimento, seguindo as etapas do programa para proporcionar Economia, Segurança e Qualidade no vapor produzido.
Limpezas Químicas (Apassivação e Desincrustação)
Após a fabricação, caldeiras novas são entregues com a presença de óleos protetivos e óxidos metálicos em sua área “molhada”. Exigido antes da sua efetiva operação, a Apassivação remove estas impurezas e produz uma camada protetora na tubulação em aço carbono, que será mantida com a utilização do Programa de Tratamento. Ver mais
Tratamento de Água de Condensado
Os vapores produzidos a partir de águas com alto teor de bicarbonatos podem desencadear corrosões nas linhas de vapor, acessórios e linhas de condensado. Para corrigir e prevenir a deterioração destes equipamentos, desenvolvemos a linha MULTICOR CMV que pode ser aplicada em conjunto com os demais produtos químicos do tratamento de água da caldeira, garantindo a proteção e reduzindo os custos com a substituição e manutenção das redes.
Fornecimento de Skids, Abrandadores e Bombas Dosadoras
Estes equipamentos são avaliados dentro do diagnóstico e especificados no Desenvolvimento do Programa de Tratamento Preventivo.
Bombas dosadoras preparadas para produtos químicos são fundamentais para assegurar a aplicação das quantidades tecnicamente requisitadas.
Abrandadores retiram a dureza total da água de reposição e alimentação das caldeiras, evitando que os elementos Cálcio e Magnésio entrem em contato com os tubos e precipitam na forma de Sais Incrustantes.
Qualidade
A Multiagua possui certificados pelo ISO 9001 desde 2005, garantindo que todas as atividades sejam geridas pelo sistema da qualidade e monitorados para o processo de melhoria contínua.
A empresa contém Certificados e Licenças que regulamentam as atividades perante aos órgãos de fiscalização CETESB, POLÍCIAS FEDERAL e CIVIL, IBAMA, CORPO DE BOMBEIROS, CRQ e PREFEITURA MUNICIPAL.
Conheça mais sobre certificações e política de qualidade.
Certificações
Certificados pelo ISO 9001 desde 2005, garantindo que todas as atividades sejam geridas pelo sistema da qualidade e monitorados para o processo de melhoria contínua.
A empresa possui Certificados e Licenças que regulamentam as atividades perante aos órgãos de fiscalização CETESB, POLÍCIAS FEDERAL e CIVIL, IBAMA, CORPO DE BOMBEIROS, CRQ e PREFEITURA MUNICIPAL.
Solicite nosso CERTIFICADO ISO 9001:2015 pelo email envio@multiagua.com.br.
NOSSO PROPÓSITO:
A MULTIAGUA tem como propósito, ser referência no segmento de TRATAMENTO DE ÁGUAS INDUSTRIAIS com o comprometimento de garantir a maximização da vida útil dos equipamentos dos clientes.
POLÍTICA DA QUALIDADE:
Através da constante melhoria dos processos, de pessoal qualificado, do desenvolvimento de novas tecnologias e do desempenho profissional de nossos colaboradores, enfocamos como política da qualidade os pilares:
Satisfação dos CLIENTES quanto aos Produtos e Serviços fornecidos
Zelo e Cuidado com a propriedade do CLIENTE
Primazia pelo bom Atendimento ao CLIENTE
Atendimento aos prazos acordados